No Salmo 133, Davi diz: “Como é bom e agradável quando os irmãos vivem em união! Pois a união é preciosa como o óleo da unção, que era derramado sobre a cabeça de Arão e descia por sua barba, até a bainha de suas vestes. É revigorante como o orvalho do monte Hermom que desce sobre os montes de Sião. Ali o Senhor pronuncia Sua benção e dá vida para sempre” (NVT).
Charles Spurgeon, conhecido como o príncipe dos pregadores, em seu comentário sobre este salmo, expressou: “É uma maravilha raramente vista; portanto contemple-a! Pode ser vista, pois é a característica de santos verdadeiros. (…) A unidade cristã é boa em si – boa para nós, boa para os irmãos, boa para os novos convertidos, boa para o mundo exterior; e certamente é agradável, pois um coração amável deve ter satisfação e promover satisfação ao associar-se com outros de mesma natureza. A igreja unida por anos em serviço sincero do Senhor é uma fonte de bondade e alegria a todos aqueles que habitam à sua volta. (…) Jamais conheceremos o poder pleno da unção até que tenhamos um coração e um espírito; nunca o orvalho sagrado do Espírito descerá em toda a sua plenitude, até que sejamos perfeitamente unidos com a mesma mente; jamais a bênção ordenada da aliança virá do Senhor, nosso Deus, até que novamente tenhamos “um só Senhor, uma só fé, um só batismo”.”
A unidade, além de abençoar os que estão fora do corpo de Cristo – e que, vendo a glória do Senhor através dos relacionamentos, são atraídos a Jesus e enxertados na videira – também traz bênçãos ordenadas diretamente do trono do Pai para Sua igreja.
Pr. Carlos Alberto Bezerra